O bullying se caracteriza por ataques intencionais e repetitivos contra uma pessoa ou um grupo específico de pessoas. Sua prática independe de nível socioeconômico, faixa etária ou gênero e está presente em diversos contextos, embora a escola seja o ambiente mais prevalente.
Como um fenômeno social complexo, o bullying possui diferenças e peculiaridades. A começar pelas diversas formas de praticar, como o físico, com agressões físicas; o psicológico, que incluem intimidações, chantagens, manipulação e perseguições; o verbal com o uso de apelidos maldosos, insultos; o moral através de boatos, difamações e calúnias; o cyberbullying através da internet e o social com a exclusão das pessoas em atividades e do convívio social.
Outro ponto importante são personagens envolvidos, como o agressor (que busca popularidade e liderança), os seguidores (que reforçam e estimulam o comportamento do agressor) e as testemunhas (que observam e muitas vezes temem serem os próximos alvos das agressões).
Essa prática traz consequências, podendo afetar o rendimento escolar, autoestima, as relações interpessoais, a forma de ver a si, os outros e o mundo, estando também relacionado a Transtornos por Estresse Pós-traumático (TEPT), Ansiedade Generalizada, Depressão, Automutilação, uso abusivo de álcool e drogas ilícitas.
Pelo Comitê Científico de Psicologia